quarta-feira, 21 de maio de 2008

Fotos do evento

Dia 25 (sexta)

Dia 26 (sábado)

Dia 27 (domingo)

Fotos 27/04

Apresentação no palco da Rua do Rosário às 18 horas no domingo


Renato Vasconcelos Trio


Samba Jazz Trio


Baterista e trompetista


Duofel


Produção e platéia


Duofel


Fotos 26/04

Apresentação no palco da Rua do Rosário às 18 horas


Marcelo Maia Trio













Jonatan e convidados


Yamandú Costa














O publico na Rua do Rosário

Apresentação do João Donato no Teatro Pirenópolis às 21 horas













João Donato Trio

Fotos 25/04

Apresentação da Rosa Passos Trio no Teatro Pirenópolis no dia 25 de abril às 21 horas














Rosa Passos













Baixista













Baterista













Teatro lotado

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Veiculação na mídia

Correio Braziliense - Brasilia
Diário da Manhã - Goiânia
Folha de Pirenópolis - Pirenópolis
Internet
Jornal de Brasilia - Brasília
Jornal da Comunidade - Brasília
O Popular - Goiânia
Revista Roteiro - Brasilia
Revista People - Goiânia e Pirenópolis
Rádio Nacional FM - Brasília
Rádio Cultura FM - Brasília
Rádio Comunitária Meia Ponte FM - Pirenópolis
Tv Globo - Brasilia
Tv Globo - Anápolis

Prestação de Contas

O 1º Piri Jazz Festival com o projeto do Instituto Pireneus e a captação do Pirenópolis Convention & Visitors Bureau e Rubens Carvalho, teve os seguintes recursos conforme descrição abaixo:

1. Ministério do Turismo - R$ 96.951,00
2. AMBEV com a Cerveja Bohemia - R$ 10.000,00
3. Prefeitura Municipal de Pirenópolis - R$ 9.695,00
4. Interpirineus - R$ 960,00 (*)
5. GH Turismo - R$ 910,00 (**)

Total - R$ 118.516,00

(*) 120 camisetas para captação 2º Piri Jazz - abril 2009
(**) 50 bolsas para captação 2º Piri Jazz - abril 2009

Ainda tivemos o adiantamento dos cachês dos artistas, pelo produtor musical, Rubens Carvalho e as passagens aéreas pela GH Turismo.

Dentro de 30 dias com o pagamento e fechamento das contas vamos disponibilizar os gastos do Festival.

Troca de Ingressos - Alimentos não perecíveis

Nos dois dias que tiveram shows no teatro Pirenópolis os ingressos foram trocados por 2 kg de alimentos não perecíveis que seram doados para as obras da Secretaria de Assistencia Social. Foram recolhidos 1.633,8 kg conforme descrição abaixo:

Açucar - 365 kg
Arroz - 279 kg
Extrato de tomate - 1,3 kg
Farinha de mandioca - 5,5 kg
Farinha de trigo - 37 kg
Farinha de milho - 1 kg
Feijão - 30 kg
Feijoada - 1,6 kg
Flocos de aveia - 2 kg
Fuba - 17 kg
Leite - 15 kg
Macarrão - 25,5 kg
Maisena - 1 kg
Milharina - 0,5 kg
Milho - 820 kg
Óleo - 3,6 litros
Porvilho - 5 kg
Sal - 22 kg
Semelhante de linhaça - 0,8 kg
Soja - 1 kg

quarta-feira, 23 de abril de 2008

domingo, 13 de abril de 2008

RENATO VASCONCELOS


Natural de Caratinga, Minas Gerais, Renato Vasconcellos, 48 anos, é pianista, compositor e arranjador, radicado em Brasília desde 1974. Formado em Educação Artística pela Universidade de Brasília. Fez mestrado em Performance com ênfase em Piano Jazz na Universidade de Louisville-Kentucky (EUA).Atualmente leciona no Departamento de Música da Universidade de Brasília. Vasconcellos recebeu do Governo do Distrito Federal, a Medalha do Mérito Cultural, em 1999, em reconhecimento à sua obra “Suíte Brasília”, considerada uma das três mais importantes músicas compostas em tributo à Capital Federal desde sua fundação em 1960.

Como pianista, já serviu a grandes nomes da música popular brasileira como Maria Bethânia, Simone, Zizi Possi, Leni Andrade, Beto Guedes e Carmem Costa. Também esteve ao lado de instrumentistas brasileiros do porte do trombonista Raul de Souza, do guitarrista Toninho Horta, do trompetista Márcio Montarroyos, e do saxofonista Nivaldo Ornelas. Como arranjador, seu trabalho foi requisitado pela Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, grupos de Música de Câmara, “Big Bands”, bandas de rock e MPB, mostrando sua versatilidade nos mais variados estilos musicais. Foi também convidado pela Rede Globo para arranjar e dirigir a “Orquestra Canta Cerrado” que acompanhou os artistas concorrentes do Festival Regional de mesmo nome em 1997. Como diretor musical, seu trabalho está registrado em inúmeros CD´s coletâneas produzidas em Brasília como: “Brasília, uma Antologia Musical” (1990) e “Confraria de Canções” (1999). Em 2002 e 2003 Renato Vasconcellos integrou o corpo docente do Festival Internacional de Música Popular Brasileira, a convite da Câmara Municipal da cidade de Santo Tirso, em Portugal. Desde 2006 é membro da IASJ, Associação Internacional de Escolas de Jazz, atuando como músico e palestrante em encontros nos EUA (2006) e na Itália (2007). Recentemente retornou dos EUA onde lecionou e fez palestras sobre a Música Popular Brasileira, na Marshall University, West Virginia, como parte de um intercâmbio com a Universidade de Brasília.

YAMANDÚ COSTA



Um dos maiores virtuoses do violão brasileiro da nova geração, Yamandú Costa nasceu na cidade gaúcha de Passo Fundo. Filho da cantora Clari Marson e do trompetista e violonista Algacir Costa, líder do grupo Os Fronteiriços, Yamandú cresceu em meio à música. Aos quatro anos, quando sua família apresentava-se num bar em Porto Alegre, seu pai chamou o garoto ao palco para cantar. Aos sete, Yamandú - que em tupi-guarani significa "precursor das águas" - começa a aprender os primeiros acordes no violão. Após dois anos, quando apresentava-se com um primo num bar de Maceió (AL), Yamandú descobriu aquilo que iria tornar-se a base de sua música: o improviso. Suas maiores influências são Tom Jobim, Astor Piazzolla, Radamés Gnattali, o violonista argentino Lúcio Yanel, o som regional gaúcho e canções tradicionais latino-americanas. Em 2001, venceu o 4º Prêmio Visa de MPB. Em sua apresentação no Free Jaz, no mesmo ano, arrancou múltiplos aplausos da platéia, mostrando com energia seu estílo e presença de palco. Ainda naquele ano, lança “Yamandú”, seu primeiro trabalho, produzido por Maurício Carrilho. O segundo álbum, “Yamandú Ao Vivo”, saiu pela ABGI, em 2003. No ano seguinte, o violinista se juntou a Paulo Moura, o mestre do clarinete e do saxofone, no disco “El negro del blanco”. Como prova de reconhecimento, o instrumentista recebeu o Prêmio Tim de Melhor Solista, em 2004. O trabalho mais recente de Yamandú foi um DVD lançado pela Biscoito Fino, em 2005. A apresentação, gravada ao vivo no Sesc Pompéia, em São Paulo, mostra todo talento do jovem instrumentista em 15 interpretações de rara personalidade no seu violão de sete cordas. Nas apresentações do Piri Jazz Festival Yamandú vai estar acompanhado do violinista francês Nicolas Krassik e do baixista Guto Wirtti.


Krassik é formado em música erudita pelo Conservatoire National de Region d'Aubervilliers-la Courneuve, e em Jazz pelo C.I.M. (Centre de Fomation Musicale de Paris). Acompanhou o pianista Michel Petrucciani em turnês internacionais (incluindo o Festival de Montreux), com o qual gravou o CD "Marvellous" em 1994. Participou de gravações de trilhas sonoras para Cinema e TV, e de CDs com diversos artistas europeus. Atualmente vivendo no Brasil , gravou dois cds com vários convidados , como João Bosco, Yamandu Costa , Hamilton de Holanda , entre outros. Na atuação no cenário musical carioca participou nos CDs de: “Nome Sagrado” da cantora Beth Carvalho em homenagem a Nelson Cavaquinho; Argemiro Patrocínio, da Velha Guarda da Portela produzido por Marisa Monte e Paulão ‘7 cordas’; Café Brasil II” do grupo Época de Ouro, e gravações para trilhas sonoras de cinema e TV.

Guto Wirtti, jovem musico do interior do Rio Grande do Sul. anos, começou a tocar violão aos seis com seu pai que é cantor e compositor de musica regional. Aos doze anos influenciado pelo pai que tinha em casa alguns instrumentos se interessou pelo contrabaixo e fez desse o seu predileto. Depois de viver 2 anos em Salvador tocando com músicos locais foi para o Rio de Janeiro. Hoje toca com alguns dos grandes nomes da musica instrumental brasileira como:Yamandu Costa, Leo Gandelman, Gabriel Grossi, Daniel Santiago, Otavio Castro, Mariana de Moraes, entre outros .

SAMBAJAZZ TRIO


O Sambajazz Trio possui três grandes diferenciais: a fluência e o virtuosismo do pianista Kiko Continentino, a alegria e o ritmo contagiante do contrabaixista Luiz Alves (que tantas páginas vêm escrevendo na história da música brasileira) e o fenômeno Clauton “Neguinho” Sales, que além de baterista e excelente trompetista, inventou uma forma genial de tocar simultaneamente os dois instrumentos. Não se trata de “jogo de cena”, mas sim uma forma brilhante de tocar e improvisar em dois instrumentos absolutamente distintos, com extrema precisão e musicalidade.

No repertório, além de músicas autorais, um passeio por grandes compositores do samba, MPB, bossa-nova e chôro: de Tom Jobim, Marcos Valle, João Donato e Dorival Caymmi a Ary Barroso, Cartola, Pixinguinha e Villa Lobos. Com arranjos originais, os músicos desenvolvem uma fusão de todos esses estilos, reconectando fios desligados desde os anos 60, época em que se fazia no Brasil um som impregnado de bom gosto e modernidade. Naturalmente, essas informações são transportadas para uma nova perspectiva, tornando o som atual.

Este trio está fazendo história no Brasil e exterior, por seu trabalho excepcional e de muita categoria. Recentemente o grupo realizou concertos na Europa e Norte da África, com grande sucesso. Seus integrantes, da mesma forma, estão entre os mais requisitados e respeitados instrumentistas da música popular brasileira. Kiko Continentino é reconhecido como excelente músico ao lado de grandes estrelas da MPB também como arranjador e produtor musical.

Há mais de dez anos ele integra a banda de Milton Nascimento. Participou do CD “Gil & Milton”, excursionando com os artistas pelo mundo afora.Tocou com alguns dos principais nomes da música brasileira, como Gilberto Gil, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Djavan, Guinga, Leny Andrade, João Bosco, Seu Jorge, Emílio Santiago, Marcos Valle, Toninho Horta, Erasmo Carlos, Edu Lobo, Chico Buarque, Paulo Jobim, Nelson Ângelo, Pepeu Gomes, Erasmo Carlos, Ivete Sangalo, Fernanda Abreu, Maria Rita Mariano, Nivaldo Ornelas, Mauro Senise, entre muitos outros. Vem Também se tornando um especialista na obra do compositor Antonio Carlos Jobim. No ano 2000, foi convidado a compor o Quarteto Jobim Morelenbaum (substituindo Daniel Jobim, neto do Tom), recebendo convite para se apresentar no exterior.

Luiz Alves igualmente está associado aos grandes astros da nossa música, já tendo tocado e gravado com: Tom Jobim, Dori Caymmi, Edu Lobo, Carlos Lyra, Leny Andrade, Nana Caymmi, Jonnhy Alf, Gal Costa, Chico Buarque, Toninho Horta, Mauro Senise, Sivuca, Naná Vasconcelos e muitos outros. Essa presença constante é a responsável pelo título de preferido por nove entre dez dos maiores músicos brasileiros. Desenvolveu trabalhos de estúdio, gravando com Paulo Moura e Hélio Delmiro, tendo oportunidade ainda de excursionar por diversas capitais brasileiras. Gravou o CD Circense, um dos mais respeitados trabalhos da discografia de Egberto Gismonti. Em 1970 formou com Milton Nascimento e Wagner Tiso o Som Imaginário. Considerado ainda um dos melhores da atualidade (é um mestre do swing no contrabaixo acústico), Luiz vem se desdobrando como baixista do Sambajazz trio, do quarteto de Maurício Eihorn e do trio de João Donato (com quem excursionou recentemente pela Europa, Rússia, Estados Unidos e Japão), além de shows e gravações com muita gente boa.

Mais conhecido pelo apelido “Neguinho”, o músico Clauton Sales é um fenômeno dos mais raros já vistos na cena instrumental brasileira. Filho de um músico que trabalhava em diversas bandas do estado de Pernambuco, Neguinho começou cedo no trompete e logo depois no trombone. Sua escola foi tocar vários estilos, entre eles o frevo, ritmo pernambucano que exige bom preparo técnico e de difícil execução instrumental. Com um timbre bonito e aveludado, muita originalidade na forma de tocar, recebeu ainda jovem, um prêmio concedido anualmente para o melhor trombonista do nordeste, no programa de TV de José Castelão.

Mais tarde veio para o Rio de Janeiro com o conjunto Flor de Cactus, quando passou a tocar bateria, participando também dos grupos de Geraldo Azevedo, Luis Melodia, Gonzaguinha, Tim Maia, Selma Reis, Luizão Maia, Jota Moraes, Nico Assumpção, Leila Pinheiro, entre outros. Entretanto, o trompete não ficou de lado. Neguinho inovou, criando uma maneira de tocar simultaneamente os dois instrumentos, sem que se percebesse a ausência de qualquer um deles. O baterista eventualmente “tira da manga” seu trompete, tocando os dois instrumentos com a mesma intensidade, swing e elegância.

DUOFEL


Composto por Luiz Bueno, paulistano, 57 anos e Fernando Melo, alagoano de Arapiraca, 52 anos, a musica do DUOFEL é resultado de 30 anos de pesquisas, ensaios e shows diversos. Eles têm em comum o fato de serem autodidatas e de acreditarem, com rara obstinação, no sucesso de uma proposta musical. Luiz tocava guitarra elétrica desde muito cedo em conjuntos de baile pela noite paulistana: The Ventures, Beatles e Rolling Stones no cardápio. Fernando, apaixonado por Elvis Presley, começou como cantor de rock num conjunto formado por seus irmãos.

O encontro dos dois aconteceu em São Paulo, onde Fernando veio tentar a sorte em 1977. Passaram a tocar juntos, Fernando, baixo e Luiz, guitarra no grupo de rock progressivo instrumental "Boissucanga". A situação financeira difícil determinou o final do grupo mas a identificação entre Fernando e Luiz estava estabelecida e a vontade de fazer música juntos permaneceu.

Tocaram em circos, bares e churrascarias, acompanhando cantores. O trabalho do duo era desenvolvido paralelamente, até que Tetê Espíndola chamou-os para fazer parte de seu grupo. Nessa fase surgiu o nome "DUOFEL", que significa: dupla Fernando e Luiz. Rapidamente se transformaram num sucesso de crítica e público com sua mistura original de jazz, pop, rock e MPB. Lançaram seu primeiro disco, Duofel Dico Mix, em 1987. Em 1992, com Hermeto Pascoal, participaram de inúmeros shows pelo Brasil. No ano seguinte, lançaram o CD Duofel, pelo selo Camerati, com composições de Egberto Gismonti, Caetano Veloso, Hermeto Pascoal, entre outros. A faixa Do Outro Lado do Oceano deste CD recebeu o Prêmio Sharp de Melhor Música Instrumental do ano.

O Festival de Pirenópolis terá o privilégio de testemunhar os 30 anos desta parceria musical, quando os dois deverão apresentar diversas fases desta parceria, registradas nos 10 cds e 1 DVD e ainda temas inéditos.

MARCELO MAIA


Músico brasiliense, Marcelo Maia tem seu trabalho fundamentado na música instrumental. É produtor musical e arranjador. Durante a década de 90, morou por um tempo na Alemanha, onde teve a oportunidade de tocar com músicos de várias partes do mundo. É integrante do grupo Solo Brasil, e com ele excursionou por mais de 20 países (Cuba, México, Marrocos, Venezuela, Jamaica, Bahamas, Alemanha, Argentina, Uruguai, etc) contando a história da música popular brasileira.

Morando em Goiás, mas com os olhos e ouvidos voltados para o mundo , o trabalho de Marcelo Maia tem influências de gêneros e ritmos os mais diversos, porém com linguagem e sotaque da região central do Brasil, mais especificamente de Goiás. Nos seus 2 CDs, o músico mostra esta diversidade e conta com a participação de grandes músicos brasileiros, como: Kiko Continentino, Toninho Horta, Márcio Bahia, Marcelo Martins, William Magalhães, Gustavo di Dalva entre outros.

Com o seu trio, que é formado por Dejan Cosic (piano) e Fred Valle (bateria), Marcelo Maia mostra composições próprias de seus discos e ainda composições inéditas, frutos de novas pesquisas musicais que dará origem ao seu novo DVD.

JOATAN NASCIMENTO QUARTETO


Joatan Nascimento Quarteto com Serginho Trombone (homenagem a Márcio Montarroyos)

Muito influenciado pelo som de Márcio Montarroyos, o alagoano Joatan Nascimento é um dos mais reconhecidos trompetistas de sua geração. A música está no seu sangue desde muito cedo. Com apenas onze anos de idade já participava em diversos conjuntos de música popular. Pouco antes de completar vinte anos, em 87, muda-se para Salvador onde se gradua em trompete pela Escola de Música da UFBA. Desde 1989 é membro da Orquestra Sinfônica da Bahia. Sua sólida formação inclui aprendizado com os maestros Isaac Karabchevsk, Roberto Duarte, Julio Medaglia, entre outros. A dinâmica cena musical de Salvador não fica indiferente ao talento do jovem trompetista. Artistas como Carlinhos Brown, Banda Eva, Fred Dantas, Banda Cheiro de Amor, Chiclete com Banana e Ivete Sangalo o requisitam para diversas gravações ao vivo e em estúdio. Em 1994 participa do show do lendário percussionista porto-riquenho Tito Puente no Fest'in Bahia e desde 1995 integra a banda de Daniela Mercury. Em 1998 participa da turnê Livro Vivo, de Caetano Veloso, e em seguida, também com Caetano, participa dos shows e da gravação do CD ao vivo Prenda Minha. Quatro anos depois faz seu debut solo, com Eu Choro Assim, disco que traz um repertório exclusivamente de chorinhos para trompete, com um insólito acompanhamento de um trio de celos, ao lado de uma pequena orquestra e de um tradicional regional de choro.

Neste show em homenagem ao trompetista carioca, Joatan Nascimento conta com a presença do ilustre convidado especial Serginho Trombone, que conviveu de perto com Márcio Montarroyos por mais de trinta anos. Ao lado de Joatan Nascimento e Serginho Trombone nas apresentações em Pirenópolis estarão Luizinho Assis, ao piano, Cezário Leony, contrabaixo e Guimo Migoya, baterista.


JOÃO DONATO


Considerado por músicos de todo o mundo tão sofisticado e importante quanto Tom Jobim, João Donato surge na década de 50 como pianista à frente de seu grupo instrumental no disco “Chá dançante”. Sua maneira única de mesclar bossa-nova, samba, baião, bolero, jazz, música de concerto, canção popular, temas instrumentais, sons eletrônicos, até mesmo o funk, o hip hop, o rock, fazem dele um artista inqualificável. Mas foi Gilberto Gil quem melhor o definiu: referindo-se aos dons naturais do parceiro, Gilberto Gil apelidou-o de João Dó Nato.s, Donato e Gil compuseram algumas das mais permanentes canções da música brasileira, “A paz”, “Lugar comum”, “Terremoto”, “Emoriô”, entre elas. Originalmente um homem da música instrumental, aos poucos João passou a ver seus temas transformados em canções, letrado por Gilberto Gil, Chico Buarque, Caetano Veloso, Lysias Ênio, Abel Silva, Martinho da Vila, Cazuza e até João Gilberto. Assim nasceram “A rã”, “Simples carinho”, “Gaiolas abertas”, “Amazonas”, “Minha saudade”, “Nasci para bailar”, “Doralinda”, “Surpresa”, “Naquela estação”, “Até quem sabe”...

ROSA PASSOS


Considerada uma herdeira legítima do legado musical de João Gilberto, Rosa Passos é hoje uma das mais importantes personagens da música popular brasileira, a ponto do crítico norte-americano Chip Stern chegar a dizer que sua arte sugeria toda a sensualidade e mistério da floresta tropical brasileira. Com mais de dez discos gravados desde meados dos anos 80 - quando retoma a carreira que havia deixado de lado para se dedicar aos filhos e à família – Rosa tece ao longo desse tempo uma espécie de síntese e depuração da música brasileira construída em torno das contribuições de Villa-Lobos, Dorival Caymmi, Antonio Carlos Jobim e João Gilberto. Esta qualidade não passou desapercebida para o saudoso crítico e pesquisador Almir Chediak, que a chama para participar dos songbooks (todos transformados em CDs) dedicados a João Donato, Djavan, Chico Buarque, Tom Jobim, Edu Lobo e Dorival Caymmi.

O mesmo Chediak estaria à frente, em 1998, da produção do CD Rosa Passos Canta Antônio Carlos Jobim, disco que poderia ser igualmente uma homenagem a João Gilberto, já que quase todas as canções escolhidas fazem parte do repertório do grande intérprete baiano. Sua carreira subseqüente seria uma reafirmação da coerência e qualidade de seu trabalho. Morada do Samba, do ano seguinte, mostrava uma Rosa Passos inteiramente senhora de sua arte. O disco era ousado, maduro, um grande passo adiante: quase todo constituído de composições próprias, que ao mesmo tempo avançavam e reafirmavam o estilo de seus mestres. Rosa Canta Caymmi, de 2000, Azul, de 2002, e Eu e Meu Coração, de 2003, Amorosa, de 2004 e Rosa, de 2006, eram outros avanços ainda maiores na mesma direção.

Esse percurso, faria de Rosa Passos uma das artistas mais admiradas e requisitadas no exterior. Em 2006 foi convidada a apresentar show solo no palco do Carnegie Hall de Nova Iorque, a mais célebre casa de concertos dos Estados Unidos. No show, Rosa apresentou canções do seu álbum Amorosa para uma platéia lotada e basicamente americana. Mas Rosa já havia consolidado sólida reputação muito antes nos EUA, Japão e Europa. Três anos antes, em 2003, Rosa Passos dividiria um disco com o renomado baixista norte-americano Ron Carter, integrante de uma dos principais quartetos de Miles Davis nos anos 60.

Em 2007, ainda como conseqüência do lançamento do CD Rosa, ela dá início a uma sucessão de apresentações que inclui uma bem sucedida temporada de duas semanas no teatro Fecap em São Paulo. Rosa dedica também o ano de 2007 ao público brasileiro e faz várias apresentações pelo país. É Convidada a participar de uma homenagem à inesquecível Elis Regina (uma de suas grandes inspirações) junto à Orquestra Jazz Sinfônica no Memorial da América Latina em São Paulo. Em novembro de 2007 Rosa, volta para o exterior. Apresenta-se no Blue Note de New York , outra prestigiada casa de jazz, uma série de seis shows que anteciparam sua participação como homenageada da Berklee College Of Music em Boston onde ministrou oficinas de música com presença do corpo docente e alunos da renomada escola.

Rosa Passos nasceu e cresceu cercada de música na cidade de Salvador , capital da Bahia e da cultura afro brasileira. Estimulada por seus pais , aos 5 anos já era uma pianista promissora. Aos 15 anos Rosa já aparecera na televisão em Salvador. Na adolescência seus pais lhe apresentaram uma coleção de discos de João Gilberto e Tom Jobim . Inspirada pelo filme ‘Orfeu Negro’ de 1959 e sua trilha sonora , Rosa trocou seu piano pelo violão, e desde então tem se dedicado à arte de compor e cantar.

O Festival

Numa realização ousada da Prefeitura de Pirenópolis, do Pirenópolis Convention & Visitors Bureau e com o patrocínio do Ministério do Turismo, o Piri Jazz Festival é uma importante iniciativa no sentido de consolidar a cidade como um dos mais importantes pólos culturais do Centro-Oeste. Detentora de um valioso patrimônio arquitetônico, conhecida nacionalmente por abrigar a espetacular “Cavalhada” e realizar uma das mais belas Festas do Divino do Brasil, a cidade se orgulha, também, de possuir a mais antiga igreja do estado. Construída entre 1728 e 1731, inspirada no barroco português, a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário - inteiramente restaurada depois de ser sido praticamente destruída por um incêndio - compõe com os casarios da Rua Direita, um dos mais homogêneos conjuntos arquitetônicos do ciclo do ouro do Brasil colonial.

Com curadoria e produção de Rubens Carvalho, o Piri Jazz Festival pretende, a partir de agora, integrar o calendário de eventos culturais de Pirenópolis. Rosa Passos – uma das mais importantes intérpretes da música popular brasileira - abre o festival na sexta-feira, dia 25. Ela será acompanhada pelo trio Thiago Costa ( piano), Paulo Paulelli ( contrabaixo) e Celso Almeira ( bateria). No sábado, a partir das 17 horas, o palco do festival será armado às margens do Rio das Almas, na Rua do Rosário, para receber o brasiliense Renato Vasconcelos Quarteto, os baianos do Joatan Nascimento Quarteto (com o carioca Serginho Trombone como convidado) e o gaúcho Yamandú Costa com músicos do Rio de Janeiro e de São Paulo como convidados. Mais tarde, às 21 horas, no Teatro do Pirineus, o extraordinário João Donato faz sua apresentação ao lado de um trio do Rio de Janeiro.

Domingo, último dia do evento, se apresentam também no palco da Rua do Rosário, a partir das 16 horas, Marcelo Maia Trio (GO), os cariocas do Sambajazz Trio – composto pelo pianista Kiko Continentino (colaborador de Milton Nascimento), o baixista Luiz Alves (músico que tocou também com Milton, com Egberto Gismonti e praticamente com quase todos os grandes da MPB) e Clauton “Neguinho” Sales (músico que tem a peculiaridade de tocar simultaneamente bateria e trompete). Encerrando o Festival, neste mesmo palco, os músicos Luiz Bueno e Fernando Melo, do Duofel, que este ano celebram 30 anos de parceria musical.

Com um patrimônio em excelente estado de conservação , uma singular culinária, a privilegiada paisagem, que tem na Serra dos Pireneus o ponto de referência de uma região cercada por matas intocadas e dezenas de cachoeiras, Pirenópolis se transforma num irresistível ponto de atração turística. Com ótima estrutura hoteleira e de restaurantes – hoje em dia um reconhecido pólo gastronômico da cozinha goiana -, a cidade se qualifica como o local ideal para eventos do porte do Piri Jazz Festival.

Pirenópolis

Tombada como patrimônio histórico e artístico nacional, a cidade goiana de Pirenópolis cedia festival de jazz e presta tributo ao trompetista Márcio Montarroyos.

A cidade de Pirenópolis vai abrigar, nos dias 25, 26 e 27 de abril, o primeiro Piri Jazz Festival. O evento contará com a presença de alguns dos mais importantes nomes da música brasileira, entre eles Rosa Passos, João Donato, Sambajazz Trio e Duofel. Rosa Passos – considerada uma legítima herdeira de João Gilberto - fará o show de abertura do festival, no dia 25, às 21 horas, no tradicional e inteiramente restaurado Teatro Pireneus, uma das jóias da bela cidade de Pirenópolis. O Festival é gratuito (muitos shows acontecerão ao ar livre) mas para as apresentações no Teatro os organizadores pedem que o público leve dois quilos de alimentos não perecíveis.

Um momento especial do Piri Jazz Festival será a histórica homenagem que o evento vai prestar à memória de Márcio Montarroyos, provavelmente o maior trompetista que o Brasil já conheceu. O tributo ficará a cargo de outro virtuose do instrumento, Joatan Nascimento. Ao lado de seu quarteto e de Serginho do Trombone, Joatan abordará o legado do músico nascido no bairro do Grajaú do Rio de Janeiro e falecido em dezembro do ano passado. Extremamente ativo nos anos 70, Márcio Montarroyos se tornaria um músico obrigatório nas sessões de gravações de astros da MPB - como Sérgio Mendes, Tom Jobim, Milton Nascimento, Ney Matogrosso, entre dezenas de outros - e de estrelas internacionais do jazz e do pop, como, por exemplo, Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan, Steve Wonder, Carlos Santana e Nancy Wilson. Nessas gravações e em seus discos solos, no início da era de manipulação dos sons em estúdio, Montarroyos imprimiria sua marca registrada (imediatamente reconhecida e imitada por instrumentistas de todo o mundo), um tipo de efeito cunhado como “cascata de ecos”. Em 1995, ele gravou Congada, disco inspirado no congado, manifestação religiosa trazida da África para o Brasil, especialmente Minas Gerais, e disseminada durante o ciclo da mineração, chegando a atingir o estado de Goiás, onde costuma ser ouvida na Festa do Divino Espírito Santo. Essa homenagem a Márcio Montarroyos na cidade de Pirenópolis, um dos centros da Folia de Reis de Goiás é, portanto, uma manifestação simbólica do sincretismo entre a música brasileira de raiz e seus desdobramentos urbanos e sofisticados.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Contato

Escritório:
Pirenópolis Convention & Visitors Bureau
Casa de Câmara e Cadeia
Avenida Beira Rio, s/n - Centro histórico
Telefone: 55 62 3331-1397
Celular: 55 62 9914-7840 (Bheto Rego)
E-mail: pirenopolisconvention@gmail.com

Internet:
Site: www.pirenopolisjazzfestival.org.br (em construção)
E-mail: contato@pirenopolisjazzfestival.org.br (em construção)

Equipe

PROJETO
Bheto Rego (PMP)
Idealizador
Rubens Carvalho
Curador

PRODUÇÃO MUSICAL

Rubens Carvalho
Produtor Geral

Paulo Palma
Produtor
ASSESSORIA DE IMPRENSA
Carmen Moretzsohn
Assessora
Amanda Guedes

Assessora
Gioconda Caputo

PRODUÇÃO EXECUTIVA
Verlaine Pina (IP)
Produtor Geral

GERENCIA PRODUÇÃO - TEATRO
Demetrius Pina

Gerente do T
eatro
Nelton (UEG)
Asistente
Celso
Afinador do piano
Natureza (PMP)
Mestre cerimônia
Carlos Alberto (UEG)
Apoio
Bruno (UEG)
Garçom
Cerena (UEG)
Carine (UEG)
Flora (UEG)
Dariana (UEG)

Recepcionistas
Sydnei (UEG)
Segurança

GERENCIA DE PRODUÇÃO - PALCO
Diogo Reis (PMP)
Gerente do Palco
Rafael (UEG)
Luiz Triers
Apoio
Cristiano (UEG)
Garçom
Conan
Segurança

GERENCIA DE LOGÍSTICA
Sandra Triers (IP e UEG)

Gerente
Aline (UEG)
Vinicius (UEG)

Assistentes

GERENCIA ADMINISTRATIVA
Erika
Kilbert (PC&VB)
Gerente
Jennifer Gomes (UEG)
Assistente
Marcos Paulo (UEG)
Informática
Ana (UEG)
Italo (UEG)
Wender (UEG)

Apoio
Cícero (UEG)
Boy
Jaqueline (UEG)
Recepcionista

GERENCIA FINANCEIRA
Gedson

Gerente
Zé Lino (UEG)
Assistente


ASSESSORA DE COMUNICAÇÃO
Renata Pina (IP e UEG)
Assessora
Facundo
Programação visual e web
Lilica (UEG)
Juliana (UEG)

Cerimonial
Thales
Fotografo
Pedro Diniz
Vídeo
Vitão
Distribuição Cartazes

PARTICITANTES

Casa Melo
Cecilia Reple Hospeda
Celg
Classic Informática
Comercial Araguaia
Comercial Três Irmãos
Dibracol Gelo
Merilotus
Posto Piri Petro
Pousada Arvoredo
Pousada Bathia
Pousada Matutina Meia Pontense
Pousada Sô Vigário
Pousada Templários
Restaurante da Branca
Restaurante da Chiquinha
Restaurante Com Sabor e Som
Retaurante Dona Cida
Restaurante Empório do Cerrado
Restaurante Nena
Restaurante Pireneus
Restaurante Tables D´Hotes
Sacolão do Povo
Suites da Lai

PARCEIROS

Instituto Pireneus (IP)
Pirenópolis Convention & Visitors Bureau (PC&VB)

Prefeitura Municipal de Pirenópolis (PMT)
Universidade Estadual de Goiás (UEG)

Programação

25 de abril (sexta)
Teatro Sebastião Pompeu de Pina - 21 horas
ROSA PASSOS TRIO

26 de abril (sábado)

Palco Rua do Rosário - 18 horas
RENATO VASCONCELOS
JOATAN NASCIMENTO QUARTETO
YAMANDÚ COSTA
Teatro Sebastião Pompeu de Pina - 21 horas
JOÃO DONATO E TRIO

27 de abril (domingo)
Palco Rua do Rosário - 18 horas
MARCELO MAIO TRIO
SAMBA JAZZ TRIO
DUOFEL